Como já falei
antes, os arcos pré-históricos não passavam de uma vara arqueada e amarrada com
um cordão de fibras naturais e que era utilizado para lançar varas mais finas
com força letal a uma distância e velocidade maior que se fosse lançado pelas
mãos humanas.
Com o passar
do tempo, o ser humano notou que uma ponta da vara que ele usava arqueava mais
que a outra e, dessa forma, ficava mais fragilizada e vinha a quebrar-se com
maior facilidade. A partir dessa observação e dotado de raciocínio lógico,
pensou que se desbastasse a extremidade mais grossa de forma a vergar com a
mesma intensidade que a mais fina e tal divisão de esforços poderia fazer com
que o arco durasse mais. E foi assim, pelo senso lógico e pelo método da
tentativa e erro que o homem descobriu a geometria correta de um arco em seu
modo mais primitivo.