A muito tempo
atrás eu comprei minha primeira faca de sobrevivência que, nada mais era que
uma réplica de uma AITOR Jungle King II. Esta pequena faquinha me acompanhou em
muitos bons momentos de minha vida sendo usada praticamente para tudo o que se
pode pensar em acampamentos, caçadas e pescarias, mesmo, e apesar, de ter o seu
cabo feito em uma espécie de plástico rígido que nunca me inspirou confiança. Ela se saiu muito bem em todas as situações a que foi posta a prova.
Depois de muito tempo de uso eu a doei para o meu irmão que a tem em sua coleção
até os dias de hoje.
Acima a foto de uma faquinha idêntica à que me
serviu de companheira por muitos e bons anos.
Bom. Apesar
de tê-la doado por não confiar muito no cabo plástico e por ter adquirido outra
bem melhor que ela (uma JKI autêntica), ainda a achava uma faquinha muito
cômoda de se usar, além de muito bonita, então, sempre desejei encontrar uma
JKII original para ocupar o seu lugar, o que somente 25 anos depois consegui
fazer.
Quando tudo começou.
Pra começar
do começo vamos retornar um pouco no tempo até a década de 80, mais
precisamente 1984 quando a AITOR resolveu colocar no mercado a sua primeira
faca de sobrevivência denominada Jungle king II, este projeto, na verdade
nasceu em 1982 quando Pedro Maria Izaguirre desenhou dois protótipos de faca de
sobrevivência com tamanhos diferentes e sob a denominação Jungla (selva em
espanhol) 463 e 464. Tais facas teriam cabo oco, como as tradicionais facas de
sobrevivência, em um tipo de liga de alumínio especial desenvolvido pela
própria AITOR, que o denominou de “peralumal”, fixação da lâmina por pino
elástico, com serra no dorso e kit de sobrevivência no interior do cabo, esses
primeiros projetos tinham ou teriam bainhas feitas em couro sem nenhum outro
atrativo, sendo estas somente feitas de placas de soleta costuradas e com um
prendedor de punho com botão de pressão. Enquanto ainda estava na fase de
testes, talvez por achar que ficariam muito sem atrativos com essas simplistas
bainhas e, também não sei se por sugestão de alguém (creio eu, mas não tenho
provas disso, que a AITOR deva ter pedido opiniões aos editores da revista
Armas pois estes tinham a sua opinião muito respeitada pelo proprietário da
AITOR como poderão ver na matéria sobre a JKI), os projetistas da AITOR resolveram criar uma bainha rígidas para o
modelo jungla 463, de tal modo que pudesse ser ainda anexados mais alguns
acessórios para complementar o kit de sobrevivência da mesma. Este projeto
previa uma forquilha rebatível na extremidade da bainha e um inserto de aço
inox com dobraduras e aletas que se encaixariam em frisos dentro da bainha de
forma que esta comportasse um par de borrachas com uma malha plástica para a
confecção do estilingue que seria montado na forquilha rebatível, além disso,
deliberou-se também a confecção de um arpão para a pesca para que o usuário que
estivesse em condições de efetuar a pesca dessa forma não tivesse que utilizar
a faca com esse intuito, ficando a faca sempre à mão evitando que, em
determinadas circunstâncias, pudesse colocar o seu equipamento em risco nessa
atividade. Essa faca, juntamente com a sua irmã maior, foi registrada no livro
de patentes no ano de 1983, como poderemos ver através da digitalização das
fotos abaixo. A descrição das facas, por mais resumidas que estejam, descrevem
muito bem todo o seu conteúdo. A essa época, as facas ainda recebiam a
denominação Jungla, o que só foi mudado pouco antes do seu lançamento quando
passaram a receber o nome de Jungle King I e II, esse fato é comprovado pelo
fato de que algumas centenas de facas que saíram da fábrica nos primeiros meses
depois do seu lançamento ainda possuírem estampado na tampa do cabo o nome
Jungla 463 e, somente após um período, que não sei precisar ao certo, é que
passaram a ter o nome Jungle King II estampado nessa parte do conjunto.
Nesta cópia do pedido de solicitação de patente das facas AITOR Jungla 463 e 464, podemos ver com que descrição ambas as facas foram registradas.
Foto retirada do fórum "Armas Blancas"
Foto retirada do fórum "Armas Blancas"
Acima podemos ver um raro Xerox de foto onde a faca Jungle King II, ainda sob a denominação de Jungla 463 é posta sobre o seu próprio projeto e tem os itens de sobrevivência do seu cabo espalhados. Observem o desenho da bainha que difere das atuais por não ter os olhais para a passagem da corda enrolada em sua parte externa, exatamente como na réplica que eu possuia.
Foto retirada do fórum "Armas Blancas".
Foto retirada do fórum "Armas Blancas".
No mês em que
a AITOR colocou a faca Jungla 463 à disposição do público, já com o nome
trocado para Jungle king II, algumas unidades desta faca foram enviadas aos
editores da revista Armas para que fizessem uma matéria de estréia para o seu
lançamento ao mesmo tempo também, esses editores receberam dois protótipos da
faca Jungla 464 para testes e as sugestões que deram a esse segundo projeto a
transformaram no que conhecemos hoje como a Jungle King I.
Inicialmente,
como já falei acima, o inserto da bainha era fabricado de aço inoxidável
dobrado de forma que comportasse a borracha com malha para a atiradeira e o
arpão, tal inserto tinha um acabamento fosco por toda a sua superfície, exceto
em um pequeno ponto na parte de trás onde seria utilizado como espelho de
sinalização possuindo um pequeno furo central para a visada, além de uma
gravação logo acima que mostrava a sua utilidade e a discriminação, abaixo em
três línguas diferentes.
Inserto metálico que era
fornecido junto das facas Jungle King II até o período de 1985.
Foto retirada do site de Don
Rearic.
O arpão que acompanhava o conjunto também era bem simplista
e tinha, além da utilidade de arpão, a possibilidade de ser utilizado como
chave de fendas, abridor de garrafas e desatarrachador de manilhas.
Arpão fornecido com a AITOR
Jungle King II até aproximadamente 1985 quando foi substituído pela skinner
JKII.
Foto retirada do site de Don Rearic.
Foto retirada do site de Don Rearic.
Evolução do projeto.
Depois dos
testes realizados no protótipo Jungla 464 no mesmo período do lançamento da
Jungle King II e, promovendo as alterações sugeridas pelos editores da revista
Armas, uma destas sugestões foi dotar esta faca com uma pequena skinner, pois
uma faca grande é muito eficiente para as tarefas pesadas que a sobrevivência
exige mas para pequenos afazeres como os de descascar uma fruta ou legumes,
fazer entalhes em peças de madeira para a confecção de armadilhas ou mesmo para
fabricar algum utensílio como uma colher ou garfo, esta fica um tanto
desajeitada, o que seria resolvido com a adição ao conjunto dessa pequena
faquinha. Ocorre que os projetistas da AITOR também acabaram por resolver fazer
um up grade na recém lançada Jungle Kung II e confeccionaram para ela uma
pequenina skinner que teria como função secundária poder ser usada como arpão e
ainda incorporaria a função de abridor de latas, fato este que resultaria na
maior conservação do fio da faca, haja vista que em uma emergência seria essa
parte da faca que sofreria as conseqüências dessa árdua tarefa.
Uma observação
deve ser feita a esse acessório tanto da JKI quanto da JKII, os manuais da
AITOR para ambas as facas mostra estas skinners sendo utilizadas como arpão mas
há que se dizer que elas na verdade são esviceradores e não arpões, arpão sim
era o primeiro modelo pois a fisga desse modelo era pontiaguda, sobressaía-se
para além da largura do cabo e não tinha a sua base afiada, o que resulta no
corte da parte da pele do peixe ou animal arpoado e do escape dessa ferramenta
do referido animal, o skinner que é fornecido hoje, além de ter uma ponta
arredondada, que só se justifica em uso como skinner e não como arpão, ainda tem
a reentrância do “arpão” afiada e isso é usado por caçadores para abrir a
barriga de animais abatidos sem correr o risco de furar alguma parte interna
desses animais correndo o risco de contaminação da carne. Não sei se ao criar
essa ferramenta os projetistas da AITOR pensaram nisso e depois houve uma falha
das ilustrações artísticas e da descrição das utilidades ou se eles copiaram
essa utilidade de alguma outra já existente mesmo sem conhecer realmente a
verdadeira função desse detalhe, o fato é que, eu mesmo nunca utilizaria uma
skinner como estas para a função arpão, correndo o risco de perder uma
ferramenta com tanta utilidade em uma tarefa tão facilmente contornável apenas
com a confecção de um arpão de madeira usando-a para esse serviço. Um outro
fato que torna essa ferramenta imprópria para ser usada como arpão é que a
ponta do que seria a fisga dessa skinner não é aguçada, pelo contrário, ela é
bastante cega, o que a caracteriza ainda mais como esvicerador pois assim não
há o risco de furar as vísceras. Pensemos por um momento. Ao fisgar um peixe
(ou animal) com essa ferramenta, este invariavelmente irá se debater, fazendo
com que o fio da skinner abra um corte do lado oposto à fisga, tornando mais
fácil deste “arpão” escapar, some a isso, a reentrância da fisga ser afiada e
cortando também a pele do lado oposto, isso a fará muito mais fácil do peixe (ou animal) escapar ainda, como agravante, ferido, podendo ir morrer
longe do sobrevivente.
Acima a skinnser da faca Jungle King II, notem a “fisga” com a base afiada e a ponta da mesma sem muito
aguçamento além do fio de corte no lado oposto, o que a inviabiliza como
arpão.
Mas não foi
somente a skinner que sofreu alterações nesse período pois como a AITOR acabou
percebendo ao realizar as sugestões do projeto Jungla 464 transformando-a na
Jungle King I, os projetistas da empresa também sentiram que o projeto Jungle
King II poderia ser bastante melhorado com muito pouca alteração em seu
projeto, na realidade, mexendo-se apenas na skinner e na bainha. A primeira
dessas alterações foi no inserto que passou a ser fornecido em forma de uma
gaveta feita no mesmo material que a bainha e agora tinha um espaço para a
colocação da borracha e malha sem ter que colocar o arpão para a sua fixação,
pois esta tem uma série de “trilhos” onde a borracha se encaixa adequadamente
e, do outro lado, um encaixe para se guardar a Skinner de forma a deixá-la
sempre em situação de pronta utilização, bastando puxar o cordão que já é
fornecido pela fábrica e vem amarrado em seu cabo,e esta desliza por dentro
desse encaixe, da mesma forma à sua devolução na bainha, bastando encaixá-la e
empurrá-la até o fundo do seu espaço correspondente.
Uma outra
alteração digna de nota também foi a adição de gravações em alto relevo no
fundo dessa gaveta, dos símbolos de sinalização terra-ar com o corpo para que
um sobrevivente em situação de avistamento por um avião possa saber transmitir
a sua situação ao piloto da aeronave para que este possa dar início a uma
operação de resgate, realmente isso pode definir muita coisa em se tratando de
um sobrevivente de qualquer desastre e de qualquer natureza.
O espelho de
sinalização, que antes era parte integrante do inserto, sendo apenas um pequeno retângulo polido em meio ao restante do inserto que era fosqueado por jateamento, agora passou a ser
apenas um retângulo de aço inoxidável do mesmo tamanho que o polimento do
inserto anterior e com um furo em seu centro, e
que é colado no fundo dessa gaveta ao lado de uma gravação em alto relevo, de
sua forma de utilização, que a meu ver, poderia ser extinguido pois assim se
ampliaria o espaço de acoplamento da skinner pois esta fica com uma porção
muito grande para fora da gaveta.
Acima a gaveta do novo modelo em frente e verso que, além de mais fácil de ser usadas possuem mais algumas vantagens como a gravação dos sinais terra-ar com o corpo e método de utilização do espelho de sinais de forma mais prática. O termômetro instalado ao lado da borracha é um incremento meu que será abordado em matéria futura sobre a customização destas facas.
A
re-estruturação da bainha causou alterações à parte externa também, pois com a
adição da gaveta, esta teve que ser um pouco aumentada, tanto na sua largura
quanto na altura e, já que se teria que confeccionar outro modelo de bainha, resolveram
os projetistas, adicionar mais uma utilidade a esta. Por causa do formato tronco-piramidal
da bainha onde a parte de cima é mais grossa e larga do que a parte de baixo e
por causa do material usado na sua confecção ser bastante liso, a utilização de
uma corda que pudesse ser enrolada em seu entorno era algo bastante incômodo,
pois esta acabaria descendo e afrouxando, remontando sobre os garfos da bainha,
dessa forma, os projetistas resolveram adicionar nas laterais da bainha quatro
pequenas saliências que tinham furos passantes de forma a permitir que se
passasse uma corda fina por entre eles e se pudesse enrolá-la por fora da
bainha e esta não viesse a se desenrolar. Sem dúvida nenhuma, uma adição de
peso ao conjunto, pois a utilidade de um elemento desses é realmente de valor
inestimável. A bainha foi também um pouco esticada, tornando-se alguns
milímetros mais longa do que a sua predecessora.
Nesta foto vemos as duas bainhas,
a antiga, acima e a nova, abaixo, notem o maior tamanho tanto na altura quanto
na largura e comprimento do modelo mais novo.
Foto retirada do site de Don Rearic.
Foto retirada do site de Don Rearic.
A faca, em si
não sofreu alterações, embora a tampa dos modelos iniciais tenha sido vendida
sob a designação Jungla 463, talvez por economia, pois acredito que uma grande
partida dessas peças tenha sido fabricada antes da faca mudar de nome e,
portanto, seria inviável jogar tudo fora e partir do zero.
A Jungle King
II não foi como a sua irmã maior, JKI, oferecida com bainha de couro, mas
somente com sua bainha original em polímero injetado, embora alguns artesão do
couro pudessem ter fabricados bainhas muito bem elaboradas para essa faca, como
vemos a seguir.
Acima vemos dois tipos de bainha projetados e confeccionados por artesãos do couro particulares, a primeira mais ao estilo combate/tática, a segunda mais ao estilo bushcraft.
Descrição.
Com relação ao design, a lâmina da JKII é realmente uma peça de rara beleza, suas linhas recurvada na região do fio, aumentam a superfície de corte, a ponta possui uma curva mais ampla e esta curva facilita bastante para o caso de se usá-la para retirar peles de animais ou, até mesmo, fazer escavações em madeira pois com a base da lâmina mais estreita, pode-se manobrá-la melhor dentro de concavidades e perfurações. Sua ponta em formato drop point culmina a cerca de 30% abaixo da linha do dorso e isso, somado ao cabo redondo ajuda muito quando se vai utilizá-la para a fabricação de pranchas ou mesmo soquetes para acender fogueiras no velho sistema de bow drew.
Como toda faca do gênero, possui uma serra de dorso e esta o tem em formato triangular com dentes duplos cruzados e voltados para a frente é muito mais eficiente que a maioria das serras de facas fabricadas até então com apenas uma carreira de dentes inclinados para trás e de base arredondada. Quanto a essa serra, vale a pena frisar que, embora a lâmina não seja tão fina, 4 mm, ela funciona muito melhor que a da sua irmã maior, mesmo não tendo os já tão referidos desbastes na lateral da lâmina para auxiliar na penetração da lâmina no material serrado, esse fato já me deixou bastante intrigado também quando efetuei os testes da faca Commander III da Tramontina que é, na realidade, uma cópia da faca Explora Survival, projetada pelo Dr. Charles Brewer e fabricada pela Marto, também na Espanha, a única hipótese que me ocorreu até o momento é a de que, quanto mais finas as lâminas, mais eficientemente trabalham essas serras.
O cabo, como já foi dito, é injetado em uma liga de alumínio desenvolvida pela própria fábrica, que a denominou peralumal que possui uma excelente resistência e flexibilidade para auxiliar na absorção de golpes. O encaixe com a lâmina é muito justo, tanto que não se observa folgas ou espaçamentos nessa parte da junção com a base da lâmina e, por falar nessa junção, possui uma base antes da guarda que serve de apoio adicional à lâmina de forma que esta não precisa sofrer um estreitamento logo de cara na junção com a guarda, pois isso só ocorre depois que esta ultrapassa a linha inicial do reforço. Esse apoio também serve de um encaixe adicional para o dedo indicador quando se pretende efetuar algum trabalho de maior precisão. Na linha da guarda ambos os elementos, lâmina e cabo, são furados e contrapinados com um pino elástico no mesmo estilo da sua irmã maior e após isso, logo após o termino do fundo do cabo, recebe uma injeção de adesivo de base epoxínica que ajuda a evitar vibrações de efeito destrutivo, além de auxiliar na fixação e vedação do conjunto.Um parêntese deve ser aberto a respeito da fixação da lâmina pois o fato é que ela é muito bem ajustada ao cabo, de tal forma que eu nunca vi nem li nada a respeito de alguma lâmina que tenha se soltado ou, de outra forma, de algum cabo que tenha se partido, mesmo estas facas estando sendo fabricada a tanto tempo e sendo, inclusive, motivo de muitas páginas em fórums de armas de fogo ou armas brancas tanto aqui no Brasil quanto no resto do mundo, mais notadamente ainda na Espanha.
Como toda faca do gênero, possui uma serra de dorso e esta o tem em formato triangular com dentes duplos cruzados e voltados para a frente é muito mais eficiente que a maioria das serras de facas fabricadas até então com apenas uma carreira de dentes inclinados para trás e de base arredondada. Quanto a essa serra, vale a pena frisar que, embora a lâmina não seja tão fina, 4 mm, ela funciona muito melhor que a da sua irmã maior, mesmo não tendo os já tão referidos desbastes na lateral da lâmina para auxiliar na penetração da lâmina no material serrado, esse fato já me deixou bastante intrigado também quando efetuei os testes da faca Commander III da Tramontina que é, na realidade, uma cópia da faca Explora Survival, projetada pelo Dr. Charles Brewer e fabricada pela Marto, também na Espanha, a única hipótese que me ocorreu até o momento é a de que, quanto mais finas as lâminas, mais eficientemente trabalham essas serras.
O cabo, como já foi dito, é injetado em uma liga de alumínio desenvolvida pela própria fábrica, que a denominou peralumal que possui uma excelente resistência e flexibilidade para auxiliar na absorção de golpes. O encaixe com a lâmina é muito justo, tanto que não se observa folgas ou espaçamentos nessa parte da junção com a base da lâmina e, por falar nessa junção, possui uma base antes da guarda que serve de apoio adicional à lâmina de forma que esta não precisa sofrer um estreitamento logo de cara na junção com a guarda, pois isso só ocorre depois que esta ultrapassa a linha inicial do reforço. Esse apoio também serve de um encaixe adicional para o dedo indicador quando se pretende efetuar algum trabalho de maior precisão. Na linha da guarda ambos os elementos, lâmina e cabo, são furados e contrapinados com um pino elástico no mesmo estilo da sua irmã maior e após isso, logo após o termino do fundo do cabo, recebe uma injeção de adesivo de base epoxínica que ajuda a evitar vibrações de efeito destrutivo, além de auxiliar na fixação e vedação do conjunto.Um parêntese deve ser aberto a respeito da fixação da lâmina pois o fato é que ela é muito bem ajustada ao cabo, de tal forma que eu nunca vi nem li nada a respeito de alguma lâmina que tenha se soltado ou, de outra forma, de algum cabo que tenha se partido, mesmo estas facas estando sendo fabricada a tanto tempo e sendo, inclusive, motivo de muitas páginas em fórums de armas de fogo ou armas brancas tanto aqui no Brasil quanto no resto do mundo, mais notadamente ainda na Espanha.
Radiografia do encaixe da lâmina no cabo de uma Jungle King II. Nota-se que após o fundo do cabo, na base da mola de ejeção da cápsula, o conjunto recebe uma grossa camada de cola epox como auxiliar de fixação e vedação.
Foto retirada do fórum "Armas Blancas".
Foto retirada do fórum "Armas Blancas".
Kit de auxílio à sobrevivência.
Um Norte
americano chamado Don Rearic contemporâneo a mim que possui um blog para falar
sobre esse tipo de assunto e que também gosta desse estilo de facas possui três
dessas JKII em sua coleção costuma chamar estes kits de "guloseimas", então,
vamos a elas.
Dentro do
cabo das JKII existe uma mola que causa a ejeção de uma cápsula de plástico que
contem alguns itens de auxílio à sobrevivência e isto é uma inovação da AITOR,
pois até então, nenhuma outra faca teve a idéia de colocar uma mola pra
facilitar esse serviço. Essa mola espiral tem formato tronco cônico podendo-se,
assim, apertá-la até que encostem todos os fios no fundo do cabo sem que eles
remontem uns nos outros.
Obs.: Os primeiros modelos de facas Jungle King II não possuíam essa mola mas sim uma espuma colada no fundo do orifício do cabo, de tal forma que pressionavam a cápsula para fora e de encontro com a tampa para que não ficasse chacoalhando quando se usasse a faca para cortar qualquer coisa a golpes.
A cápsula de sobrevivência é feita em um plástico transparente que eu acredito ser o metacrilato pela excelente resistência que apresenta e possui dois compartimentos separados, um maior, onde estão os itens de auxílio à sobrevivência e outro menor, que serve para a guarda de fármacos da preferência do usuário, tais como comprimidos para a purificação de água, para febre, dor ou antibióticos. Dentro do compartimento maior iremos encontrar os seguintes itens de auxílio à sobrevivância:
Obs.: Os primeiros modelos de facas Jungle King II não possuíam essa mola mas sim uma espuma colada no fundo do orifício do cabo, de tal forma que pressionavam a cápsula para fora e de encontro com a tampa para que não ficasse chacoalhando quando se usasse a faca para cortar qualquer coisa a golpes.
A cápsula de sobrevivência é feita em um plástico transparente que eu acredito ser o metacrilato pela excelente resistência que apresenta e possui dois compartimentos separados, um maior, onde estão os itens de auxílio à sobrevivência e outro menor, que serve para a guarda de fármacos da preferência do usuário, tais como comprimidos para a purificação de água, para febre, dor ou antibióticos. Dentro do compartimento maior iremos encontrar os seguintes itens de auxílio à sobrevivância:
1- 2 curativos
adesivos;
2- 1 pinça;
3- 1 lâmina de bisturi, que juntos compõem o kit de 1os
socorros;
4- 1 barra de pederneira, para acendimento de fogo;
5- 2 agulhas de tamanhos diferentes e um pequeno pedaço de plástico rígido dentro de um pequeno tubo com tampa de pressão;
6- 2 alfinetes de prender fraldas, que juntamente com as agulhas e linha compõem o kit de costura;
7- 3 anzóis de tamanhos diferentes
já cada um com alguns metros de linha com diâmetro 0,25 mm;
8- 1 fino rolinho com alguns metros de linha também 0,20 mm;
9- 3 chumbadas
pequenas, que formam o kit de pesca do conjunto;
10- 1 pequeno e fino lápis para anotações.
Em uma das facas que eu comprei, o antigo
proprietário transcreveu em um pequeno pedaço de papel, o código Morse e colou
por fora da cápsula com um adesivo transparente de muito boa qualidade e, como
isso não interfere em nada na retirada ou inserção da cápsula de dentro do
cabo, eu deixei lá, talvez eu o re-faça novamente no futuro utilizando
impressão digitalizada em papel transparente e troque essa pequena tabelinha,
mas, por enquanto, ela está lá e lá vai ficar.
Para fechar o compartimento do cabo
existe, como já foi dito, uma tampa feita em alumínio injetado e na sua parte
interna temos uma pequena bússola (ou bússola botão, como são também chamadas),
com 18 mm
de diâmetro. As bússolas iniciais que eram coladas na tampa das JKII eram
feitas com um casquilho duplo de latão que, segundo o fabricante servia como
uma jaula de Faraday, isolando a agulha magnetizada contra interferências
externas, mas isso é uma meia verdade e eu não sou nenhum especialista em
magnetismo, mas até onde eu sei, isso só serve para campos elétricos e não
magnéticos e se o usuário estiver sobre uma área onde exista uma jazida de
magnetita ou mesmo de ferrita ou, ainda, junto a áreas com estruturas
metálicas ou seja lá o que for que cause atração magnética, essa
"jaula" não protegerá o seu instrumento de apresentar uma leitura
errada. Bom, o fato é que a partir de algum tempo que eu também não sei
precisar, a AITOR passou a dotar as suas facas de sobrevivência com bússolas com
casquilho em plástico, porém, apesar de serem bússolas com pontos
fosforescentes e elementos líquidos em seu interior para amenizar as vibrações
e estabilizar o disco graduado, não tem qualidade exemplar como o resto do
equipamento, Estas bússolas são fabricadas por uma empresa japonesa que não
coloca, sequer, o seu nome, mas somente "Made in Japan" e a qualidade
é tão sofrível que eu não conheço uma sequer dessas bússolas com mais de 5 anos
de uso que não tenha dado problema, ou porque o líquido vazou, ou porque a agulha
perdeu o magnetismo ou ambos.
A tampa do cabo da JKII em duas vistas. Notem a bússola tipo botão no seu interior que já teve que ser substituída pois a original já foi comprada com problema, lembrando que esta faca foi comprada usada e foi confeccionada na década de 80, nos primórdios da fabricação deste modelo
Na bainha, como já foi comentado, existe uma gaveta com os
símbolos de sinalização terra-ar com o corpo que pode auxiliar o sobrevivente a
fazer sinais para aeronaves de busca.
A foto acima mostra os sinais terra/ar impressos em alto relevo no fundo da gaveta da bainha.
Existe, também, um espelho de sinais que
cobrem o quesito sinalização do conjunto;
O espelho de sinalização ou heliógrafo e a ilustração da sua utilização em alto relevo.
A borracha com malha, somada à forquilha dobrável da
extremidade do cabo darão auxílio no quesito caça, principalmente de aves, que
são os animais mais abundantes fora os peixes;
Acima e na seqüência vemos a borracha com malha e, logo após, a forquilha desdobrada na extremidade da bainha. A borracha e malha que vemos na foto não é a original, mas a que veio com a faca que eu comprei de segunda mão e carece de troca por uma original
Externamente encontraremos a corda com resistência mais do que
suficiente para o que se precisar dela e a pedra de afiar, que ajudará a manter
o fio da faca operante sob quaisquer circunstâncias.
Nesta foto podemos ver tanto a corda enrolada na parte externa da bainha quanto a pedra de afiar logo abaixo desta.
Além das funções
de auxílio à sobrevivência, temos algumas engenhosidades que ajudam a trazer
maior conforto e praticidade ao conjunto, tais como o passador de cinto que
pode ser aberto para que possamos colocar ou retirar a faca da cinta sem ter
que abrir o cinto para tal função. Essa parte da bainha é composta de três
fitas de nylon tramadas de forma que a primeira, que fica logo mais atrás do
conjunto possui um terminal injetado feito do mesmo material da bainha que tem
uma protuberância parecida com uma trave, a parte mais à frente do conjunto tem
um orifício retangular de tal modo que a “trave” encaixe-se nele e fique
protuberante para que a última fita, na verdade uma lingüeta com terminal
injetado como nas demais, encaixe-se de forma a se ajustar à “trave” para que
todo conjunto fique preso. Mais abaixo, nessa fitas, fica o prendedor de cabo
para a faca, que segue o mesmo padrão do prendedor de cinto e, embora isso
permita saques silenciosos, é um pouco demorado para se soltar a faca e, devido
a sua posição, também pode dificultar um saque mais rápido, além de ser
bastante complicado para se prender novamente a faca em seu lugar, se o usuário
estiver usando somente uma mão, contudo, é, ainda, muito funcional.
Nesta seqüência podemos ver como se procede a abertura do passador de cinto da bainha e, por último, o sistema de fixação do cabo da faca junto à bainha.
Ao final da bainha, existe um furo para o escoamento de água para
o caso desta se encher por ocasião do vadeamento de algum rio ou em caso de o
usuário apanhar muita chuva e, abaixo desse furo existe um outro furo de menor
diâmetro com um olhal transpassando-o que tem dupla função, a primeira é fixar
uma pequena peça plástica que tem por finalidade manter a forquilha da
atiradeira presa de forma adequada em seu lugar e a segunda é servir de
passador para um pequeno pedaço de cordel de diâmetro e material algo mais
grosso do que o usado ao redor da bainha, este cordel tem a finalidade de
servir para amarrar à perna do portador da faca para que esta não fique
chacoalhando ou batendo. Na extremidade desse cordel existe uma outra
engenhosidade que é o prendedor de perna, um acessório feito em duas peças
injetadas no mesmo material que a bainha que possui uma furação para a passagem
do cordel de tal forma que se você passar o cordel e prendê-lo à perna, ele não
corre. Estas peças possuem um encaixe em cada extremidade que, para encaixar
uma à outra, basta colocá-la de lado e torcê-la e para desacoplá-la, basta
destorcer e, para regular o comprimento da corda, basta puxar a sua extremidade
até que esteja presa com a pressão que se desejar. Ambas estas engenhosidades
não são invenções exclusivas da AITOR pois eram vistos na faca Explora Survival
da, também espanhola, Marto, projetada pelo Dr. Charles Brewer Carias de
Caracas, Venezuela e personagem de futura postagem que pretendo fazer.
A seqüência de desengate do prendedor de pernas que é parte integrante de todos os modelos JK.
Modelos.
Desde o
início de sua fabricação em 1984,
a AITOR fabricou as JKII em três versões diferentes, que
são: Lâmina em aço inoxidável jateado e cabo negro, lâmina negra e cabo negro e
lâmina negra e cabo camuflado, todas elas com serra de dentes triangulares
cruzados. A partir dos anos 2000, como
medida de diminuição de custos também para outros modelos, a direção da AITOR decidiu
trocar a serra destas facas para um modelo que além de mais barato de ser
confeccionado, era também mais eficiente que nada mais seria que um desbaste em
ângulo de aproximadamente 45º com um rebolo redondo que cria dentes com base arredondados com
uma entrada de cada lado intercalada até sair do outro lado fazendo uma leve
concavidade na parte superior destes dentes, o que recebeu o nome de serra de almena e que faz o trabalho de
serrar muito mais macio. Não vou falar da operação de desbaste da lateral da
lâmina nesse modelo de faca, pois a JKII nunca o teve.
Os padrões de
cores do modelo JKII são os mesmos até os dias de hoje, mesmo após o fechamento
da AITOR e a sua reabertura através da sua compra pela empresa PIELCO (postei mais detalhes sobre isso na matéria sobre a faca AITOR Jungle King I), onde, então, passou a fabricá-la também na versão camuflada em preto e branco com o cabo preto, ou seja, uma versão de camuflado urbano.
Uma
observação deve ser feita. A partir de algum momento depois de 2008, as facas
AITOR/PIELCO Jungle King II passaram a ser fabricadas na cidade de Ryca na
Indonésia e eu não sei precisar se a qualidade e materiais continua sendo o
mesmo, mas a pintura do cabo camuflado mudou de padrão,
Jungle King II no padrão de camuflado urbano.
Tanto nas JKII quanto nas JKI, as primeiras unidades fabricadas não tinham os elementos da liga do aço inscritos na lâmina mas apenas depois do início da década de 90 é que passou-se a timbrar a lâmina com os símbolos químicos do cromo, molibdênio e vanádio, elementos da composição do aço das facas AITOR.
Identificação do período de fabricação de cada JKII.
Pode-se identificar os períodos de fabricação destas facas por algumas características, pois, nas primeiras séries, fabricadas de 84 a 85, possuíam as bainhas com insertos de metal sem skinner e cordas; de85 a 87, aproximadamente, possuíam bainhas com inserto plástico, skinners mas a tampa do cabo ainda tinha o nome "Jungla 463"; de 87 a 90 (aproximadamente) possuíam serras de dentes de lobo e não tinham a inscrição dos elementos de liga timbrados na lâmina; de 90 a 96 as facas tinham serra tipo dente de lobo mas já possuíam as inscrições dos elementos de liga logo abaixo da logomarca da AITOR; De 1996 até 2002 (ano do encerramento das atividades da AITOR) a AITOR adotou o modelo de serra de almena que tem as bases arredondadas. As facas desse período começam a ser numeradas e possuem a letra "A" como prefíxo antes do número; Em 2007, a AITOR reabre através de um acordo com a empresa Pielco que agora é sócia-proprietária e única dostribuidora dos produtos AITOR (agora AITOR/PIELCO), passa a ter as mesmas inscrições na lâmina que tinha antes de fechar, apenas que, agora, as letras da logomarca da AITOR são vazadas e não mais preenchidas; As lâminas da AITOR/PIELCO a partir de 2010 tiveram uma outra alteração, agora as inscrições na lâmina são vazadas e inscritas por um pantógrafo CNC onde uma broca percorre o caminho das linhas das letras e riscam a superfície do aço e o continuam a ser numeradas, apenas que a partir desse período, a letra de prefixo passa a ser o "B" e não é mais à baixo do logo da AITOR, mas na base da lâmina.
Embalagens.
Inicialmente,
as JKII eram fornecidas com uma caixa que tinha uma foto de uma JKII em aço inox
jateado e com cabo preto sobre algumas pedras, na parte mais abaixo desta foto
havia uma série de 24 figuras em forma de ilustração que mostravam as opções de
utilização de cada acessório do kit de sobrevivência da faca. Na parte de trás
desta caixa havia um descritivo em cinco línguas distintas (espanhol, inglês,
francês, italiano e alemão) mencionando o material da lâmina e do cabo, suas
dimensões e peso e alguns outros detalhes como a dureza de têmpera, a
composição do aço, composição do kit de sobrevivência, materiais de fabricação
da bainha, etc.
A princípio,
a faca vinha em um estojo de isopor injetado com espaço separado para a faca, a
bainha e a cápsula de sobrevivência e era individual, ou seja, a parte de papel
cartão envolvente tinha impresso somente a foto da JKII, portanto, era distinta
de sua irmã maior que também tinha a sua própria embalagem.
Parte frontal com o estojo de isopor injetado com os locais distintos para faca, bainha e cápsula de sobrevivência.
Parte de trás da caixa onde podemos verificar cinco colunas de descrição das características e utilidades da faca.
Após algum tempo depois do início de 1990, as caixas da
Jungle King I e II passou a ser praticamente idêntica se vista de frente,
porém, quando vista de fundos revelava as suas diferenças, pois estas tinham a
impressão de cada modelo com as suas utilidades esparramadas e as descrições em
4 línguas, como na caixa da JKI, foi abolido o italiano.
Caixa das facas Jungle King II fabricadas na década de 90.
A partir dos
anos 2005, a
AITOR começa a entrar em estado crítico em suas finanças e passa a modificar
seus modelos e as embalagens também perderam status. Assim como nas facas JKI,
as JKII passaram a ser fornecidas em uma caixa menor e mais genérica sendo
usada para vários modelos de facas da AITOR, sendo apenas identificada através
de uma etiqueta redonda na coloração marrom claro com o nome do modelo.
Modelo genérico de embalagens de facas da AITOR.
As últimas
embalagens feitas pela AITOR para as suas facas nada mais eram do que uma
simples caixa com uma coloração verde sem estampa nenhuma e a única coisa que
identificava qualquer dos modelos que estivesse dentro desta era a etiqueta
usada nos modelos anteriores. Eu não sei quanto realmente uma impressão
personalizada pode acrescentar de custo em uma peça destas, mas não creio que
seja algo tão significativo assim, se comparado com o material e todas as
tarefas de usinagem de um produto dessa natureza, mas a ponto de uma empresa
desse porte parar de se preocupar com o marketing e utilizar apenas uma caixa
sem qualquer apelo é porque não queria repassar mais um custo ao consumidor.
Como já
mencionado, a AITOR entrou em dificuldades e fechou as suas portas em 2002 e em 2007 (cinco anos depois), a PIELCO
comprou as suas unidades fabris, produzindo os seus modelos antigos e
mais alguns projetos novos com muito boa aceitação no mercado, tais como AITOR
Zero e AITOR Uno, etc.. Desde que assumiu, a PIELCO mudou novamente a embalagem das
facas AITOR as confeccionando agora em um padrão multicolorido em tons azuis
claro e escuro mesclados, além do brasão e legenda da AITOR e faixas em vermelho e verde em uma combinação de
gosto bastante duvidoso.
Atual caixa que é fornecida a faca Jungle King II da AITOR/PIELCO.
Nova mudança de mãos.
Atualmente, a empresa que é detentora da marca e das instalações da AITOR é uma empresa de nome REHABE que, ao que indica aos seus funcionários e público, pretende recolocar a AITOR no topo das fabricantes de facas mundiais.
Suposições sobre as dificuldades de se manter no mercado.
Eu nunca entendi como uma empresa como a AITOR, detentora de lâminas de enorme sucesso mundial como Jungle King I, Jungle King II, Commando, Oso Negro/Blanco, Zero, canivetes como Gran Capitan, Gran Turista e mesmo o canivete padrão das forças armadas da Alemanha, consegue quebrar. Devemos lembrar que outras empresas familiares do ramo de cutelaria da Espanha como a Marto, também quebraram depois da morte do patriarca e fundador da empresa, mas o que mais tem causado os problemas financeiros destas empresas são as cópias baratas e não autorizadas, notadamente as de distribuição chinesa, notadamente no caso da AITOR, que consegue colocar em mercados como o nosso, por exemplo por 1/10 do valor de um exemplar original
Militaria.
Atualmente, a empresa que é detentora da marca e das instalações da AITOR é uma empresa de nome REHABE que, ao que indica aos seus funcionários e público, pretende recolocar a AITOR no topo das fabricantes de facas mundiais.
Suposições sobre as dificuldades de se manter no mercado.
Eu nunca entendi como uma empresa como a AITOR, detentora de lâminas de enorme sucesso mundial como Jungle King I, Jungle King II, Commando, Oso Negro/Blanco, Zero, canivetes como Gran Capitan, Gran Turista e mesmo o canivete padrão das forças armadas da Alemanha, consegue quebrar. Devemos lembrar que outras empresas familiares do ramo de cutelaria da Espanha como a Marto, também quebraram depois da morte do patriarca e fundador da empresa, mas o que mais tem causado os problemas financeiros destas empresas são as cópias baratas e não autorizadas, notadamente as de distribuição chinesa, notadamente no caso da AITOR, que consegue colocar em mercados como o nosso, por exemplo por 1/10 do valor de um exemplar original
Militaria.
Embora não seja uma faca de combate
e nem tenha lá um formato apropriado a usos militares, haja vista que não tem
uma ponta mais aguda e a serra pode atrapalhar um pouco a penetração, mas
algumas unidades militares já adotaram a JKII no passado, tendo-a substituído
por outras de conceitos mais modernos, perfis mais baixos e até menores custos,
pois se ela não é um modelo dos mais caros, também não é dos mais econômicos. A
maioria dos soldados que a utilizam acabam adquirindo-a por conta própria e
anexando-a ao seu equipamento, muitas vezes em redundância ao equipamento
fornecido.
A foto acima mostra um soldado no oriente médio fechando um caixão e portando uma réplica de JKII exatamente igual ao modelo que eu possuía no passado. Pode se notar o gancho de entrada para o cortador de arames no final da bainha.
O soldado acima pertence a uma tropa espanhola e participa de um treinamento utilizando uma JKII à cinta.
O marine da foto acima porta uma JKII negra na cinta durante um treinamento de patrulha.
Esta foto, retirada de um jornal na Colômbia, mostra um soldado das tropas regulares chorando a morte de um companheiro depois de um ataque das FARC. O soldado morto porta o que parece uma JKII ou uma réplica presa no peito.
Mancha negra.
Um fato que ficou marcado na história recente da faca Jungle King II é o de que o jornalista americano Jim Foley, que foi decaptado pelo Jihad Islâmico em frente a uma câmera de vídeo, utilizou uma JKII para executar esse serviço. Não vou me manifestar a respeito das ideologias de nenhum lado pois desconheço os fatos que poderiam ter relevância sobre um julgamento e, ainda, não estou apto julgar nada nem ninguém, apenas estrei nos fatos por referirem-se à faca em questão.
Esse fato nada tem a ver com deixar a JKII melhor ou pior, é somente para mencionar o que já foi percebido por outras pessoas e comentado em alguns fóruns.
Um fato que ficou marcado na história recente da faca Jungle King II é o de que o jornalista americano Jim Foley, que foi decaptado pelo Jihad Islâmico em frente a uma câmera de vídeo, utilizou uma JKII para executar esse serviço. Não vou me manifestar a respeito das ideologias de nenhum lado pois desconheço os fatos que poderiam ter relevância sobre um julgamento e, ainda, não estou apto julgar nada nem ninguém, apenas estrei nos fatos por referirem-se à faca em questão.
Esse fato nada tem a ver com deixar a JKII melhor ou pior, é somente para mencionar o que já foi percebido por outras pessoas e comentado em alguns fóruns.
Foto da faca JKII sendo usada pelo soldado do estado islâmico
Usos.
Eu costumo ver a Jungle King II como uma faca de escoteiros, talvez pelo pequeno tamanho e, também pelo kit auxiliar, mas o fato é que sempre que a vejo, imagino-a sendo usada por um adolescente vestindo o fardamento de alguma tropa de escoteiros. Porém, mesmo para adultos que vão a uma incursão de pouca duração ao campo e quer fazer-se acompanhar de uma boa
faca, mas não quer carregar um peso muito grande, pois não haverá ocasiões de
risco iminente, a JKII é uma ótima opção. Para aqueles usuários que querem
simplesmente uma faca de sobrevivência portátil que tenha quase todos os
acessórios disponíveis em um equipamento assim e que possa ser colocada dentro
de uma mochila pequena sem ocupar muito espaço, esta também é uma ótima opção.
Para aqueles que simplesmente não gostam de facas grandes ou que gostam de
maior agilidade para executar as suas tarefas, experimente uma JKII e terá uma
grata surpresa.
A propósito, o grifo é meu. Qualquer
semelhança com as Commander 1 da Tramontina não é mera coincidência. A falta de
critérios dos idealizadores das facas Commander 1 da Tramontina foi tão grande
que até copiou um produto que já era tido como de péssima qualidade. As
commander 2 e 3 já foram copiadas de facas que foram sucessos de venda, então
tem algum mérito a mais, mas, no fim, cópia é cópia e a seguir vou deixar a minha opinião sobre isso também.
Sempre que
posso vagueio pela rede em busca de bons textos para leitura sobre os meus
temas preferidos (facas, arcos e acampamentos) e um escritor norte americano
contemporâneo a mim tem me chamado muito a atenção pelas idéias muito
semelhante às minhas e, o qual eu recomendo que
procurem seu blog e deem uma lida nas suas matérias, pois tenho certeza que
irão gostar muito, seu nome é Don Rearic.
Pois bem,
esse autor usou e usa (muito) duas facas de sobrevivência, a saber: uma Marto
Brewer Explora Survival e uma JKII e, esta última ele gosta tanto que tem três facas
no mesmo modelo em seu uso.
Don Rearick
tem uma opinião que corroboro sobre facas (de todas as naturezas).
Segue trecho
do texto original traduzido do seu blog.
“Retornando a um
de meus temas repetitivos sobre facas com empunhaduras ocas e seus críticos; Eu
direi isto outra vez: O homem é uma criatura que gosta de fazer ferramentas. O
que isto significa? Você não tem que usar uma ferramenta valiosa como uma faca
para ponta de lança. Não é verdade? Mas você pode usar a faca para fazer uma
lança com a ponta afiada o bastante para perfurar muito bem peixes e outros
animais. Você pode até mesmo esculpir fisgas na lança para prender os peixes,
etc. Você não tem mesmo que arriscar a possibilidade de quebrar a faca ou, de
outra maneira, de danificá-la. Você é um animal esperto, usa a ferramenta
(faca) para fazer outras ferramentas (lança) e você não terá que preocupar-se
sobre esta característica.
Don Rearic”
Em outro artigo do mesmo Don Rearic falando sobre kits de
sobrevivência ele menciona as facas Aitor Jungle King II da seguinte forma:
“ Quando
eu era adolescente, depois que meu pai morreu, minha fuga era artes marciais e
as florestas. Minha mãe ia me deixar em um parque local
para um fim de semana no verão e em uma ocasião, o que era para ser um
acampamento de fim de semana acabou sendo um acampamento de quatro dias. Você sabe o que eu quero dizer?
Deixe-me dar-lhe um pouco de fundo sobre
a faca Aitor que eu mencionei antes.
Eu não estou reclamando sobre isso, apenas
para que você saiba de onde eu estou vindo. Na verdade, foi um alívio estar longe.
Na
minha opinião, eu usei uma Faca de Sobrevivência Aitor Jungle King II em quase
todas as situações das quais seria razoável esperar que uma "Faca de
Sobrevivência" executasse com alguém tentando sobreviver na floresta.
Você não tem que estar perdido e sua vida
realmente em perigo, a fim de testar uma faca.
Como eu disse em outro artigo, eu não bati em
rochas com isso porque eu fui ensinado que uma faca não é para ser um martelo
de quebrar pedras. Se você quiser um martelo de quebrar pedras, obtenha um na Estwing.
Permitam-me explicar por que eu sou tão
crítico a respeito dos críticos.
Apenas qual é a sua curiosidade com uma faca
na floresta? Mais uma vez, uma faca é uma ferramenta e
somos animais incrivelmente inteligentes e astutos (às vezes até demais para o
nosso próprio bem). Nós podemos fazer ferramentas,
podemos usar ferramentas para fazer outras ferramentas. Qual a sua curiosidade na floresta em uma
situação de sobrevivência?
Que
tal ... romper grandes pedras? Você
honestamente acha que vai romper grandes rochas com uma faca? Se uma pedra grande cair em você, você não
vai estar lutando para retirar a sua mão que estará presa sob outra pedra
usando a faca como uma alavanca, levantando a pedra para se libertar. Isso
não vai acontecer. Eu
sei da lógica por trás das declarações e pensamentos ... mas ... eu não vejo
onde cortar ou erguer rochas é, de qualquer maneira, o que eu chamaria de um
teste "realista" de uma faca. É
como condenar um Ford Expedition, porque não é um bote de borracha muito bom.
- Eu preciso da faca mais difícil de quebrar
que eu possa comprar... uma que não vai quebrar ...
Você nunca vai ter uma faca que não vai
quebrar. Você
nunca terá uma faca que não pode ser quebrado em um chamado "teste de
tortura". Desistam.
Você pode obter uma faca resistente para todas
as finalidades, mas entendem que há uma diferença entre ser inteligente e
permitir que o seu orgulho (ego) interfira com a sua inteligência.
Nada disso deve ser
interpretado como um endosso a compra de equipamentos de lixo também. Mesmo
quando eu era adolescente, eu sabia que as "facas de
Sobrevivência" de cabos ocos que tinham abridor de garrafas no dorso da
lâmina perto do punho, com a bússola grande no topo da tampa eram lixo.
Eu
estou sugerindo um equilíbrio. Depois que eu conheci um bom bocado mais
sobre a construção de facas, eu pensei novamente sobre a Aitor Jungle King II e
o pino que prende a lâmina ao punho oco e até mesmo eu tive um momento de
dúvida.
Então eu percebi o quanto eu bati a infernal
faca. Eu cortei e piquei com ela ... Eu a usei como
uma lança, como eu mencionei no artigo sobre ela que eu escrevi, e ela não
quebrou. Eu
nem me lembro quantos galhos para abrigos e outras coisas que eu construí com a
faca. Eu já fiz essas coisas com ela. Se
você tratá-la bem, ela vai te tratar bem. Porque
eu já fiz mais com ela do que uma pessoa normal vai fazer se ele se perder no
meio de florestas por alguns dias, eu acredito nisso. Com
a ressalva de que eu mencionei antes, se o controle de qualidade da Aitor ainda
é o mesmo, eu confio nela.
Don
Rearic.“
Cópias.
Eesse tipo
de coisa, via de regra, não tem a qualidade do original, que foi estudado e
planejado pra isso por uma equipe de idealizadores que farão protótipos e testes antes de lançar o produto no mercado e isso vai fazer com que compradores leigos que realmente
não conhecem do assunto, acabem comprando esse tipo de ferramenta e se
desgostando delas fazendo comentários do tipo:
_Faca de cabo
oco não presta, é tudo enganação. Ou:
_Essas facas
são porcaria, já tive uma e soltou a lâmina no primeiro dia. Ainda:
_As “facas do
Rambo” são todas ruins e não agüentam o trabalho sério de sobrevivência.
Bom. Assim
como quase tudo no mundo hoje, existem as cópias chinesas também dessas facas
e, como a que eu possuía anteriormente, algumas tem qualidade aceitável, outras
não, mas de qualquer forma, jamais se conseguirá obter a segurança que se pode com
uma original JKII da AITOR. A maioria destas cópias é realmente barata, mas a
qualidade é muito ruim, pra não dizer mais. Bainhas em material de baixa
qualidade e deformadas por serem retiradas da forma antes do devido esfriamento
além de materiais de péssima qualidade, lâminas apenas encaixadas e
contrapinadas com um pino elástico de baixíssima qualidade que se amassa apenas
por forçar a lâmina ou batê-la em algo que se pretende cortar ou, pior,
parafusadas. Os acessórios imprestáveis estão entre outros defeitos dessas
cópias baratas. Existem algumas destas cópias, porém, que enganam muito bem até
mesmo quem tem um razoável conhecimento desse material. A um certo tempo atrás
estava em uma viagem ao Paraguai onde procurava por facas da AITOR pois no
passado abundavam em muitas lojas de materiais de caça e pesca nessa fronteira,
então, ao entrar em uma loja, e depois de muito andar, pude ver algumas facas
dessa marca na vitrine e pedi para vê-las em minhas mãos, grande surpresa tive
ao verificar a qualidade da cópia de uma JKII que até o camuflado era quase
perfeito. O vendedor, muito malandro, me apresentou como sendo verdadeira e me
passou um preço intermediário entre o das bancas e o que poderia ser o real
preço de uma AITOR e confesso que me senti tentado a comprá-la, mesmo sabendo
ser falsa, porém, ao abrir o cabo, pude verificar algumas características que
me desapontaram mais ainda e mudei de idéia. Os acessórios todos no tradicional
acabamento e qualidade chinês, péssimos, só pra constar, e a lâmina pintada em
vês de banhada ao cromo e se isso só não bastasse, mesmo tendo o cabo fixado
com pino elástico bem ao estilo Chinês de materiais, então, fora de questão comprar algo de tão
baixa qualidade, ainda mais com a possibilidade de deixar aquele picareta
daquele vendedor com o gostinho de ter achado que me enganou. Uma dúvida que
tenho é que nunca vi, aqui no Brasil, réplicas dessas facas com o cabo
camuflado pois todas as que vi são totalmente pretas.
Outras dessas
cópias são vendidas no mercadolivre a preços que vão de R$120,00 a R$280,00 e,
se compradas com o devido conhecimento dos seus limites poderão ser usadas por muito
tempo, mas qualquer coisa acima dos R$100,00 é caro pela qualidade que
oferecem, principalmente porque se terá que gastar aproximadamente esse mesmo
valor se quiser formular um kit de sobrevivência mais ou menos descente para
ela. As originais (pelo menos é o que o vendedor afirma) estão sendo vendidas a
R$880,00, o que é muito caro, pois uma importação direta, com todos os impostos
e garantias fica na casa dos R$500,00 com frete e taxa de importação comprando
de vendedores tradicionais da Espanha onde o risco de comprar gato por lebre é
muito menor.
Uma outra coisa que gostaria de salientar é que desisti de comprar uma destas facas do ML porque o vendedor se recusa a colocar fotos reais do produto, mesmo ele tendo afirmado categoricamente que ele tem facas de todos os modelos de JKII em mãos, mesmo assim, só coloca a foto promocional da AITOR, sem caixa e sem nenhum outro detalhe que faça crer que são legítimas. Ao ser questionado sobre a possibilidade de colocar as fotos reais o vendedor desconversa e, pior ainda é verificar que na avaliação do dito vendedor existem algumas reclamações bem bizarras.
Cuidado com compras de vendedores suspeitos e reparem nos seguintes detalhes: Lâminas pintadas, forquilhas de estilingue com pontas mais longas que se protuberam para além da bainha, kits de sobrevivência que não vem em cápsula dupla e com os referidos itens relacionados anteriormente, borrachas e malhas de péssima qualidade, lâminas parafusadas ou, mesmo contrapinadas, mas frouxas, tampas sem logotipo da AITOR e o nome da faca em alto relevo, entre outros prováveis defeitos.
Uma outra coisa que gostaria de salientar é que desisti de comprar uma destas facas do ML porque o vendedor se recusa a colocar fotos reais do produto, mesmo ele tendo afirmado categoricamente que ele tem facas de todos os modelos de JKII em mãos, mesmo assim, só coloca a foto promocional da AITOR, sem caixa e sem nenhum outro detalhe que faça crer que são legítimas. Ao ser questionado sobre a possibilidade de colocar as fotos reais o vendedor desconversa e, pior ainda é verificar que na avaliação do dito vendedor existem algumas reclamações bem bizarras.
Cuidado com compras de vendedores suspeitos e reparem nos seguintes detalhes: Lâminas pintadas, forquilhas de estilingue com pontas mais longas que se protuberam para além da bainha, kits de sobrevivência que não vem em cápsula dupla e com os referidos itens relacionados anteriormente, borrachas e malhas de péssima qualidade, lâminas parafusadas ou, mesmo contrapinadas, mas frouxas, tampas sem logotipo da AITOR e o nome da faca em alto relevo, entre outros prováveis defeitos.
Finalizando.
Espero que tenham gostado da
leitura e que aqueles que tem as verdadeiras facas Jungle King II, postem aqui
seus comentários, para que eu e outras pessoas possamos
saber das suas experiências. Para aqueles que tem dúvidas sobre se as suas
facas são ou não autênticas, também podem escrever que eu tentarei esclarecer
essas dúvidas da melhor forma que eu puder.
Hola Sandro: sigo disfrutando estas publicaciones de los cuchillos que siempre quise tener, y que solo llegué a probar el JKI en casa de un amigo para tareas más que domésticas... Sobre los Aitor JKII creo que poco se podría mejorar en su diseño, salvo quizás colocar la brújula por separado del mango: en un diseño hipotético se podría colocar -por ejemplo- en la parte superior de la vaina, al estilo de los IZMASH rusos, tal vez hasta desenroscable. Divago... Saludo cordial
ResponderExcluirOlá Cristian.
ResponderExcluirEsta pequena grande faca é um instrumento realmente fantástico, obra de um gênio criativo que estava realmente à frente de seu tempo. Apesar de gostar mais de facas maiores devido aos ambientes que temos aqui no Brasil (selva pesada) mas eu não me sentiria desamparado com uma JKII caso algo ruim me acontecesse.
Un saludo desde Brasil.
Sandro.
exelente post Sandro. Poseo un JK2 de los primeros con la sierra de dientes hacia atras y boton automatico para sujetar el cuchillo a la vaina. Este cuchillo fue usado y abuzado por mi padre en en el maletero del auto durante años. Recientemente lo he restaurado lo mejor posible y espero sacarlo al campo en mi proxima salida de caza con arco.
ResponderExcluirSaludos desde Argentina
Victor
Hola Victor.
ExcluirPerdona-me por i malo espanhol, pero voi intentar hablar en su lingua (o quien sabe un portunhol, talvês).
Que bueno que husted conseguiu este cuchillo, tengo certeza quie no vá te decepcionar.
Tambem pratica caza con arco?! Con que tipo de arco pratica e que tipo de animales costuma caçar? Aqui en Brasil somos prohibidos de caçar pues nuestra legislacion é mui retrograda e non conseguimos eligir buenos governantes para una regulamientacion favoravel pero, talves isto venga a cambiar nesta próxima troca presidencial. Quien sabe!?
Un grand saludo.
Sandro
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirpoxa camarada q esxelente analize ,pois bem eu pensso numa jungle kingII,com serrilha CrkT m21-12G na parte frontal inferior.cabo da anaconda da tops knivers, de preferência na cor camo, em Full Tang,bainha em couro a princípio, será em carbono, abços Silvestre
ResponderExcluirOlá... eu tenho uma Jungle King II há mais de 20 anos e gosto muito dela, moro em Manaus, Amazonas e sempre que vou dar um passeio pela floresta eu a levo e ela nunca me deixou na mão... está como a comprei porque além da qualidade da faca eu cuido muito bem dela. Ótimo artigo.
ResponderExcluirObrigado pelo elogio e é uma satisfação trocar algumas linhas com quem tem e utiliza uma Jungle King II pois assim, corrobora as minhas palavras sobre a qualidade das mesmas. Tenha a certeza de que vai ser sua companheira de aventuras por muitos anos.
ResponderExcluirUm forte abraço.
Sandro.
bonjour sandro je voulais vous remercier pour toutes les information sur le jungle king 2 qui mon permise d identifier le couteau que je viens d acheter en occasion je suis heureux car il est de la premiere generation 84 85 jungla 463 en bon etat merci portez vous bien didier de Belgique 05 avril 2021
ResponderExcluirOlá Didier, da Bélgica. É sempre um prazer ajudar alguém a identificar um modelo de sua AITOR e disponha.
ResponderExcluirEstou escrevendo a resposta em português mesmo pois creio que não terá dificuldade em traduzir e se eu utilizar algum tradutor corro o risco de trocar algum termo e acabar falando besteira, portanto, vai assim mesmo.
Um forte abraço.
Sandro.
E desculpe a demora na resposta pois o blog não me informa que tem comentários e como tenho pouco tempo livre, as vezes acabo deixando o blog por algum tempo sem visitar, mas sempre acabo respondendo.
The Casino Roll
ResponderExcluirThe Casino Roll's Best Roulette and Slots. In addition 더킹 카지노ventureberg to standard blackjack 더킹카지노 도메인 and two standard, you w88 also have free spins and free Slots · Promotions · 제왕카지노 가입쿠폰 Casino 바카라 사이트 Games · Promotions · Mobile Slots
Hola! Hoy entré al blog en busca de material nuevo, pero como no encontré (muy a mi pesar) nada de los últimos tiempos.... simplemente leí de nuevo este espectacular artículo, el cual es un disfrute. Muchas gracias por tanta info y la manera criteriosa en que la presentás: saludo cordial desde Argentina
ResponderExcluirTengo un survivor igual. Aún lo uso, tiene 30 años ya
ResponderExcluir